Na década de 1980 o inventor Karl Benz tinha o objetivo da criação de carruagens sem cavalos dando origem ao automóvel. Após a invenção nos novos automóveis criou-se a necessidade de um radiador moderno visto que os radiadores da época eram precários no sentido de que a água do resfriamento quando era aquecida evaporava obrigando o condutor a reabastecer o radiador por diversas vezes.
Em 1897 Wilhelm Maybach junto com Gottlieb Daimler desenvolveram uma solução, criando um radiador com tubos. O radiador tinha como matéria prima cobre e zinco conhecidos por sua boa condutividade térmica. O novo radiador foi instalado pela primeira vez em 1898 no primeiro veículo rodoviário do mundo conhecido como “Phoenix”.
O visionário Wilhelm Maybach não parou por aí, em setembro de 1900 solicitou uma nova patente para a criação de um radiador que possuía as colmeias em forma de favo de mel. Com os tubos quadrados e espaços menores entre os tubos individuais o novo radiador aumentou a refrigeração e desempenho do motor.
Uma breve comparação entre a carruagem sem cavalos Phoenix de 1898 e o novo Mercedes de 26 Kw mostrou uma redução de 18 litros para 9 a cada 100 km, ou seja, em vez de exigir 2,25 litros de água para o resfriamento foram utilizados 0,26 litros com o novo radiador percorrendo a mesma distância. Também foi instalado uma ventoinha na parte de trás do radiador afim de ajudar no resfriamento durante baixas velocidades.
Produzidos incialmente de bronze ou cobre os radiadores evoluíram com os anos e deram lugar a uma colmeia de alumínio. O alumínio permite radiadores mais leves e ainda fornecem refrigeração eficiente.